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Os perfis de extrusão de alumínio são fabricados por meio de um processo termomecânico que transforma lingotes cilíndricos de alumínio em seções transversais com formas precisas. Este método equilibra eficiência e integridade do material, sendo ideal para a criação de componentes utilizados nas indústrias de construção, automotiva e aeroespacial.
O processo começa com o aquecimento de tarugos de alumínio a 480-500°C, amolecendo o metal para a deformação. Uma prensa hidráulica força então o tarugo através de um molde de aço, moldando-o em um perfil contínuo. Após a extrusão, o perfil é resfriado rapidamente para preservar suas propriedades mecânicas antes de ser cortado e tratado.
No centro do processo de extrusão está a interação entre calor e pressão. Tarugos aquecidos até a plasticidade ideal são empurrados através de moldes especialmente projetados sob pressões superiores a 100 MPa. Por exemplo, um tarugo com diâmetro de 200 mm pode produzir perfis com largura de até 500 mm, demonstrando a escalabilidade deste método.
As ligas de alumínio determinam diretamente a resistência, a resistência à corrosão e a conformabilidade de um perfil. A liga 6063, composta por 0,4% de silício e 0,7% de magnésio, é amplamente utilizada por apresentar uma soldabilidade e condutividade térmica equilibradas. Para aplicações com alta tensão, ligas como a 7075 (5,6% de zinco) são preferidas devido à sua resistência à tração aumentada, que pode chegar a 572 MPa.
O controle preciso dos parâmetros de extrusão garante uma qualidade consistente:
Ajustar esses fatores em ±5% pode reduzir o consumo de energia em 12%, mantendo a integridade do perfil.
O molde serve como a planta para perfis de extrusão de alumínio, convertendo tarugos aquecidos em formas de seção transversal precisas. Os componentes principais incluem:
Três tipos de molde dominam a produção:
O comprimento efetivo de apoio — a área de contato entre a matriz e o alumínio — revela-se crítico para o controle do fluxo do material. Seções de perfil mais espessas exigem comprimentos de apoio mais longos para equalizar a velocidade de extrusão com as áreas mais finas, evitando defeitos como torção ou ondulação superficial.
Softwares modernos de CAD permitem precisão em nível de mícron no projeto das matrizes, com simulações avançadas prevendo a expansão térmica (0,1-0,3% a 450-500°C) e a dinâmica do fluxo de material. Os projetistas priorizam:
Perfis com múltiplas cavidades exigem sistemas de mandris aninhados com características de compensação térmica. Um estudo de 2023 revelou que designs otimizados de matriz reduzem o desperdício de material em 22%, ao mesmo tempo que aumentam a produtividade da prensa de extrusão em 15-18% em perfis ocos do tipo ponte.
Apesar dos avanços, restam limitações importantes:
| Desafio | Limitação Prática |
|---|---|
| Espessura mínima de parede | 0,5 mm para ligas 6xxx em matrizes padrão |
| Arestas vivas | Raio mínimo de 0,8 mm para distribuição de tensões |
| Espaçamento entre cavidades | relação máxima de profundidade para largura de 3:1 |
Paredes finas abaixo de 1 mm correm risco de rasgar durante a extrusão, enquanto cantos vivos acumulam tensões residuais. Perfis com múltiplas câmaras exigem velocidades progressivas de extrusão abaixo de 12 m/min para manter a estabilidade dimensional — uma redução de 40% em comparação com extrusões de única cavidade.

Um bom controle térmico é essencial para manter os perfis de alumínio extrudados intactos enquanto passam pela matriz durante o processo de fabricação. Quando os tarugos são aquecidos entre aproximadamente 400 e 500 graus Celsius (a faixa exata depende do tipo de liga com a qual estamos trabalhando), isso reduz a pressão necessária para a extrusão em cerca de 30 a 40 por cento em comparação com quando tudo começa em temperatura ambiente. Manter as diferenças adequadas de temperatura ao longo do material ajuda a evitar aquelas rachaduras superficiais irritantes que ocorrem quando o metal flui de maneira desigual. Também mantém as medidas da seção transversal consistentes em todo o perfil, o que é muito importante para peças que serão utilizadas em automóveis ou edifícios, onde a precisão é fundamental. As linhas modernas de extrusão agora vêm equipadas com sensores infravermelhos que verificam as temperaturas dos tarugos em tempo real, mantendo-se dentro de aproximadamente mais ou menos 5 graus Celsius. Este nível de monitoramento reduz significativamente o desperdício de materiais causado por flutuações térmicas durante a produção.
As ligas da série 6000, como 6061 e 6063, requerem temperaturas de extrusão em torno de 470 a 510 graus Celsius se quisermos boa ductilidade sem risco de fusão. No entanto, o cenário muda com os materiais mais resistentes da série 7000. Eles exigem gerenciamento cuidadoso de temperatura entre cerca de 380 e 420 graus para evitar o enfraquecimento dos limites de grão. Algumas pesquisas recentes indicam que resfriar perfis de liga 6082 em cerca de 25 graus por minuto após saírem do molde pode aumentar sua resistência à tração em cerca de 15%. Quando as temperaturas saem desses intervalos recomendados, os problemas tendem a surgir rapidamente.
Operadores ajustam dinamicamente os parâmetros com base em diagramas de fase específicos para cada liga, a fim de equilibrar a velocidade de produção (15-50 m/min) com os requisitos metalúrgicos.
Os perfis de alumínio extrudados passam por resfriamento imediato para estabilizar sua estrutura. O resfriamento a ar é ideal para ligas padrão, enquanto o resfriamento em água promove solidificação rápida para ligas tratáveis termicamente, aumentando a dureza em 15-20%. Esta fase determina a precisão dimensional — resfriamento irregular pode introduzir tensões residuais superiores a 25 MPa em seções críticas.
Os perfis são alongados em 0,5-3% para alinhar as estruturas cristalinas e eliminar tensões internas. O corte com precisão garante que os comprimentos atendam às tolerâncias dentro de ±1 mm/m. Sistemas avançados a laser alcançam velocidades de corte de 12 m/min mantendo a rugosidade superficial abaixo de Ra 3,2 µm.
T6 revenimento aquece perfis até 277°C (530°F) durante 4-6 horas, aumentando a resistência à tração em 30-40% em comparação com ligas não tratadas. O resfriamento controlado no forno a 50°F/hora evita microfissuras em geometrias complexas.
O envelhecimento artificial a 160-200°C (320-390°F) durante 8-18 horas otimiza a endurecimento por precipitação em ligas das séries 6000/7000. Este processo aumenta o limite de escoamento para 380 MPa (55 ksi), mantendo taxas de alongamento acima de 8% — essencial para aplicações aeroespaciais e automotivas que exigem resistência à fadiga.
O tratamento superficial adequado pode transformar extrusões de alumínio comuns em componentes que realmente resistem a condições adversas. Tome como exemplo a anodização. Este processo forma uma camada protetora de óxido utilizando eletricidade, tornando o metal muito mais resistente à corrosão do que o alumínio convencional. Alguns testes mostram que ele pode durar três vezes mais antes de apresentar sinais de desgaste. Além disso, durante esse mesmo processo, os fabricantes podem adicionar cores que permanecem por anos sem desbotar. Existe também a pintura eletrostática em pó, que funciona de forma diferente, mas oferece benefícios semelhantes. O revestimento adere ao metal por meio de carga eletrostática e depois endurece quando aquecido, criando um acabamento que resiste tanto aos danos causados pelo sol quanto a arranhões. Testes na prática mostram que superfícies anodizadas conseguem sobreviver a mais de duas mil horas em câmaras de nevoa salina, segundo padrões da ASTM, e mantêm a integridade da cor por décadas. É por isso que vemos esses tratamentos com tanta frequência em locais onde as condições são realmente severas, seja em edifícios próximos ao oceano ou em equipamentos usados em fábricas químicas. O investimento inicial compensa e muito, pois essas peças tratadas exigem manutenção muito menor ao longo de sua vida útil.
Os setores industriais aproveitam a flexibilidade de projeto da extrusão para criar soluções em alumínio especialmente desenvolvidas para atender precisamente requisitos espaciais, funcionais e regulatórios. Principais abordagens de personalização incluem:
O setor de manufatura alcança uma economia de material de 15-25% por meio de designs de extrusão com otimização topológica, enquanto a construção civil se beneficia de barreiras térmicas integradas que aumentam a eficiência energética. Usinagem secundária diferencia ainda mais os perfis por meio de recursos cortados com precisão, como roscas ou interfaces de montagem. Essa abordagem engenhosa e adaptável permite inovação específica para cada aplicação em diversos setores industriais.
O processo de extrusão de alumínio é um método termomecânico que transforma blocos cilíndricos de alumínio em perfis com seções transversais utilizadas em diversas indústrias, como a construção civil e a automotiva.
A seleção da liga é crucial, pois determina a resistência, a resistência à corrosão e a conformabilidade de um perfil. Diferentes ligas são escolhidas com base nas tensões e nos requisitos da aplicação.
O controle adequado de temperatura e o aquecimento garantem que o processo de extrusão mantenha a integridade dos perfis de alumínio, evitando defeitos como rachaduras na superfície e assegurando medidas consistentes da seção transversal.